Brand Abuse, Data Leakage

Relatório: uso indevido de marca on-line cresce no Brasil

Por André Luiz R. Silva em
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O uso indevido de marca em web superficial (como estelionatos e violações de propriedade intelectual) é destaque nas detecções de crime on-line no Brasil no terceiro trimestre de 2019.

O principal registro de crescimento entre julho e setembro foi do tipo “Uso indevido em busca paga”, que ocorre em resultados de pesquisa do Google e pode conter golpes como pirataria ou estelionatos. 

Também foram destaques as detecções de violação de propriedade intelectual que podem dar acesso indevido a bases de dados de clientes e servidores internos. Esse tipo de vazamento de dados foi visto principalmente em repositórios de códigos-fonte como GitHub, GitLab e Bitbucket.

Os dados são do novo relatório Atividade criminosa on-line no Brasil, feito pela Axur. O documento é trimestral e conta também com seções sobre phishing e malware (fraudes que capturam dados sensíveis de consumidores), vazamentos de senhas e cartões de crédito e movimentações criminosas em deep e dark web.


BAIXE AQUI O RELATÓRIO

 

Atividade criminosa on-line no Brasil: mais destaques do terceiro trimestre


O relatório trimestral da Axur surgiu da necessidade de tornarmos públicas as informações das detecções diárias de milhões de URLs e artefatos maliciosos envolvendo marcas brasileiras. Alguns destaques das outras seções são:


Phishing e malware

As páginas falsas de phishing, golpe que captura dados sensíveis de clientes como senhas e números de cartões de crédito, cresceram impressionantes 113% entre o primeiro e o terceiro trimestre no país. Como apontam os gráficos do relatório, os maiores destaques são os ataques voltados ao e-commerce.


Vazamento de credenciais e cartões de crédito

“123456” é a senha com mais vazamentos registrados no terceiro trimestre, quando foram inseridas 17.171.700 credenciais (e-mails com senha ou hash) em nossa base. Nos cartões de crédito, o Brasil é o país campeão na detecção de exposições dos dados – o que gera problemas enormes para quem lida com estornos e chargeback de fraudes.

Deep e dark web

Nessa seção, mostramos os tipos de movimentações criminosas envolvendo marcas nesses ambientes e os principais locais onde ocorrem. O vazamento de dados lidera as detecções, mas os detalhes dessas informações são disponíveis somente a clientes por causa da sensibilidade do conteúdo.


Detecção e procedimentos

A Axur coleta e analisa mais de 8 bilhões de sinais em web superficial, deep e dark web. Nessa seção, detalhamos as tecnologias e as formas de uso de machine learning para chegar aos resultados desejados.

 

Baixe o relatório agora!


É só preencher seus dados abaixo:

 

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ESPECIALISTA CONVIDADO

Eduardo Schultze, Coordenador do CSIRT da Axur, formado em Segurança da Informação pela UNISINOS – Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Trabalha desde 2010 com fraudes envolvendo o mercado brasileiro, principalmente Phishing e Malware

AUTOR

André Luiz R. Silva

Jornalista formado pela UFRGS e Content Creator da Axur, responsável pelo Deep Space e por atividades de imprensa. Também já analisei dados e fraudes na equipe de Brand Protection aqui na Axur. Mas, em resumo: meu brilho nos olhos é trabalhar com tecnologia, informação e conhecimento juntos!