Surpreendentemente, tanto no Brasil quanto no resto do mundo o número de casos de phishing caiu no segundo trimestre de 2020. Essa é a primeira vez que os dois níveis têm queda simultânea e, em meio à aceleração digital causada pela pandemia do novo coronavírus, pode ser um alerta para que empresas e consumidores observem outras formas de atuação do crime digital.
O dado vem do novo Phishing Activity Trends Report, relatório que é trimestral e tem uma seção com dados coletados pela Axur sobre a atividade criminosa online no Brasil. Veja agora um resumo dos destaques do relatório e confira no final o formulário para fazer o download do documento!
Entre abril e junho de 2020 foram registrados 146.994 casos de phishing mundialmente, o que representa uma diminuição de 11% em comparação com os 165.772 casos detectados no trimestre anterior.
No Brasil, segundo os dados da seção trazidos pela Axur, o registro atual de 9.572 representou uma queda de 12,26% em comparação com o outro trimestre – o que é uma diminuição bem semelhante à do nível mundial.
Também foram destaque na seção brasileira do relatório da APWG (Anti-Phishing Working Group) o fato de que o setor financeiro ainda é o mais atacado por phishing e a predominância de phishing com domínios genéricos, mais difíceis de detectar.
Para saber de mais dados específicos do Brasil, confira todos os destaques apontados pela APWG e muito mais no nosso último relatório Atividade criminosa online no Brasil.
Outras características que marcaram a atividade mundial de phishing no segundo trimestre de 2020 também foram destaque no relatório. As principais delas são:
Os ataques de phishing do tipo BEC (Business E-mail Compromise), em que são exigidas/fraudadas transferências bancárias (muitas vezes personificando executivos ilegalmente), subiram notavelmente no valor médio: agora, são 80 mil dólares roubados por e-mail!
Ainda que no Brasil o setor financeiro seja o mais alvejado por phishing, mundialmente são os ataques a SaaS e Webmail (como Google, Microsoft etc) que reinam. Mas é importante dizer que nessa conta entram também as redes sociais, que aqui no Brasil já são fortes alvos de golpes há muito tempo!
O cadeadinho verde que acompanha algumas páginas que você visita, tecnicamente chamado de HTTPS, continua sendo uma importante feature dentro dos golpes de phishing que cresce muito nos últimos anos. Segundo o levantamento apontado no relatório, 77,6% das fraudes usam HTTPS!
É só inserir seus dados abaixo: